á muito tempo motociclistas brasileiros clamavam por motos de média cilindrada, na faixa dos 500 cc, já que havia um “buraco” entre as chamadas pequenas e as grandes. A Honda ouviu estes pedidos e lançou, mundialmente, a nova linha CB 500 no Salão de Milão de 2012.
No ano passado, foi a vez de o Brasil ter a apresentação dos três modelos no Salão Duas Rodas. A primeira da família a chegar foi a CB 500F, ainda no final de 2013.
Desde o início de janeiro, a versão esportiva da família, a CBR 500R, começou a ser vendida no país, partindo de R$ 23 mil.
Para o primeiro semestre de 2014, a Honda promete completar a gama, com a CB 500X, modelo que possui visual aventureiro e será a mais cara da gama, ainda sem preço definido.
O objetivo para a Honda é que a CBR 500R se torne a moto de entrada para o segmento das esportivas no país e também a mais vendida, alcançando cerca de 500 unidades por mês.
Atualmente, a "urbana-esportiva" Kawasaki Ninja 300 vende cerca de 250 unidades mensais e a liderança na faixa de média e alta cilindrada é da CBR 600F, com 150 unidades/mês, segundo números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Como o próprio nome indica, a 500R faz parte da linhagem de esportivas da fabricante japonesa, como CBR 600RR e CBR 1000RR. No entanto, este “R” a menos significa muita coisa, mostrando o comportamento menos radical da 500. A proposta da Honda foi criar um modelo com visual bem agressivo, mas que não possui desempenho de uma superesportiva.
Existem duas opções de cores para a CBR 500R: vermelha e branca. No entanto, a tonalidade branca é válida apenas para a versão com ABS. A garantia é de 1 ano, sem limite de quilometragem.
Sem rival direta
Por estar no meio do caminho entre as pequenas e as grandes, a CBR 500 não possui uma concorrente direta. Algumas motos ficam mais próximas, como a Kawasaki Ninja 650 e a Kasinski Comet GT 650R. As duas também são esportivas, com motores de dois cilindros, mas trazem mais cavalaria e agressividade em seus pacotes.
Por estar no meio do caminho entre as pequenas e as grandes, a CBR 500 não possui uma concorrente direta. Algumas motos ficam mais próximas, como a Kawasaki Ninja 650 e a Kasinski Comet GT 650R. As duas também são esportivas, com motores de dois cilindros, mas trazem mais cavalaria e agressividade em seus pacotes.
O preço da Comet é próximo (veja na tabela acima), mas a Ninja é mais cara e seus 72,1 cavalos mostram se tratar de um modelo bem mais esportivo. Se do lado de cima a briga é com estas duas, do lado de baixo a Honda vê a famosa Ninja 300 despontar no retrovisor com um visual interessante, motor bicilíndrico de 39 cavalos, e preço de alguns milhares de reais a menos.
No fundo, não há como colocá-las como rivais diretas, mas também é de se esperar que quem for comprar uma "Ninjinha" ou CBR 500 vai pensar em uma ou outra como possibilidade, seja por querer algo mais barato ou devido à busca de mais potência e esportividade.
500 com 'corpinho' de 300
O G1 rodou com a CBR 500R em um circuito de Mogi-Guaçu, no interior de São Paulo. Asfalto perfeito e longas retas foram propícios para levar o modelo ao limite, apesar de ainda deixar dúvidas sobre o comportamento em uma cidade e na estrada, habitat natural da CBR.
O G1 rodou com a CBR 500R em um circuito de Mogi-Guaçu, no interior de São Paulo. Asfalto perfeito e longas retas foram propícios para levar o modelo ao limite, apesar de ainda deixar dúvidas sobre o comportamento em uma cidade e na estrada, habitat natural da CBR.
A primeira impressão ao subir na moto é a de um veículo leve e com massa bem distribuída. Apesar do motor de 470 cc, a CBR está com tudo no lugar e seu “corpinho” está mais para uma 300.
Diferenças em relação à CB 500F
Assim como a CB 500F, moto com a qual compartilha quase todo o conjunto, a CBR é muito fácil de conduzir e, ao girar o acelerador, a moto fica completamente nas mãos do condutor.
Em comparação com a "irmã" F, a R traz as nítidas mudanças visuais, com a adoção de carenagens cobrindo o motor e um farol duplo na dianteira, no melhor estilo da linha CBR . Sua estética é muito bem acertada e faz a moto poder ser confundida com a superesportiva da marca, a CBR 1000 RR, principalmente pelo conjunto dianteiro.
Assim como a CB 500F, moto com a qual compartilha quase todo o conjunto, a CBR é muito fácil de conduzir e, ao girar o acelerador, a moto fica completamente nas mãos do condutor.
Em comparação com a "irmã" F, a R traz as nítidas mudanças visuais, com a adoção de carenagens cobrindo o motor e um farol duplo na dianteira, no melhor estilo da linha CBR . Sua estética é muito bem acertada e faz a moto poder ser confundida com a superesportiva da marca, a CBR 1000 RR, principalmente pelo conjunto dianteiro.
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