quinta-feira, 31 de julho de 2014

Capacete funciona como chave de partida da moto

Dessa forma, torna-se impossível andar na moto sem usá-lo...
Na Índia existem aproximadamente 130 milhões de condutores de motos, principalmente para transporte, uso urbano e de trabalho, e quase 33 mil morrem por ano somente na cidade de Bangalore por causa de ferimentos fatais na cabeça. Apesar dessa triste estatística, muitos indianos continuam conduzindo suas motos sem capacete.


Tais dados são parecidos com os brasileiros, embora em menor escala. Por exemplo, nas cidades de interior das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte ainda há muitos condutores que não usam o capacete habitualmente, embora esse seja o único equipamento de uso obrigatório no país. 
Curiosamente, antes de tratarmos dessa questão, há projetos legislativos que pretendem “obrigar” o uso de outros equipamentos, como coletes “air bag”, por exemplo, ou seja, não cumprimos com o mínimo (uso do capacete), mas criamos novas legislações visando o uso do máximo. Fica evidente que o gerador de problemas no Brasil, não é a falta de legislação e sim, de cumprimento e punição das leis. 
Na Índia há um projeto que conta com uma simples tecnologia baseada num sensor de presença e numa pequena bateria instalado no interior do capacete e em células de energia solar em seu casco, as quais só possibilitam o ato de dar partida no motor caso o motociclista vista o capacete. Outra vantagem é que, em caso de queda, se o motociclista ficar afastado da moto por alguns metros, o motor desliga.
A tecnologia existe e é fácil de ser implementada, quem sabe o Brasil faça no futuro o mesmo que a Índia já irá começar a fazer.
Como sabemos que vão ter aqueles que irão pensar, "ah mas nos EUA o uso de capacete não é obrigatório em muitos estados", sim verdade, mas lá, o tipo de perfil daqueles que usam uma moto, não tem nada a ver com a massa das pessoas que o fazem na Índia e mesmo no Brasil. Uma coisa é pilotar uma Harley numa estrada americana, outra, é andar nos corredores de São Paulo, passando por ruas esburacadas, alagadas e montado numa CG com pneus carecas. E mesmo assim, saiba, que nos EUA, infelizmente, motociclistas também morrem devido a não usarem capacetes. 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Desmistificando Viagens (Filosofia e Conclusão)

Antes da partida, como fazer para não “surtar” de vez? Será que eu esqueci alguma coisa importante? Fiz todos os documentos? Será que terei algum problema com a moto? 
Normal né, existe muita ansiedade envolvida em uma viagem, seja ela do tamanho que for. Mas veja, um competidor, seja a modalidade que for, como ele se sente mais calmo antes da competição? Ou uma melhor, um professor, como fazer para não enlouquecer antes de uma grande aula? Preparação. Essa é a resposta. E no caso de uma viagem, preparação de tudo.


André Carrazzone Neto - autor desse texto

Tenha tempo para planejar e se possível, até planificar sua viagem. Faça uma tabela com as datas que antecedem e o que você deverá fazer até essas datas. Faça alguma forma que não vá te deixar esquecer tudo que precisará. E, para te tranquilizar ainda mais, coloquem na cabeça duas coisas: que sempre irá esquecer algo e que nada que você esqueça fará com que o mundo acabe. Sempre terá uma forma de contornar algo que não prevíamos. Ainda bem!
Uma moto bem preparada, com tudo novo, ajuda e muito a não ter problemas com ela não é? Pois bem, uma documentação organizada também, uma lista de roupas também, um roteiro claro e definido também!
Acho que um dos medos mais comum, por incrível que pareça, é o pneu furado. E ai, o que você vai fazer se furar? Levou o spray milagroso e ele não funcionou, levou espátulas, mas não sabe usar, ou então não levou camara de ar, ou levou e não conseguiu colocar. E ai? Levou uma chave para soltar a roda, resolvido, tire a roda e procure carona para levar a roda a um borracheiro. Não levou a chave? Pede carona e consiga socorro. Não tem ninguém? Está ficando escuro? Se cubra e durma ao lado da moto, no outro dia você conseguirá resolver. Veja o que eu escrevi. Sempre tem uma solução. É o mesmo caso de um problema no motor, num cabo, num freio. Não se desespere. Pense que logo isso passará e você terá adquirido mais experiência. De alguma forma, na próxima viagem saberá o que fazer, ou o que levar, ou o quanto se desesperar!
Certa vez, viajando com minha mulher, tivemos um problema no freio de uma das motos. Impossível de resolver no local onde aconteceu. Soltamos o freio como foi possível, nos deslocamos lentamente para a cidade mais próxima para tentar resolver o problema. Havia uma agencia do fabricante da moto, mas não tinham peças para repor. E ai? Senta e chora? Organizamos então a bagagem dos dois em uma só moto e seguimos a viagem conforme planejado. Depois de muito tempo conseguimos ver a moto novamente, mas não deixamos que o acontecido atrapalhasse. Mas estou contado isso para fazer um comentário, imagine então se um acontecido gerasse algum tipo de paranoia em mim e nela, como viajaríamos novamente? Penso que tudo depende da forma que você vê o problema, da forma que encara a viagem. Se aquilo é motivo de indignação com o fabricante ou com seu mecânico, nem saia para viajar. Essas coisas vão acontecer e só acontecem com quem anda. Esteja preparado e tranquilo para esses acontecimentos.


Eu acho que existe uma preocupação invisível, muito maior do que todas essas mencionadas que se chama vaidade! Essa é criminosa para um viajante. Se você está viajando para mostrar ao seu amigo que você faz, que você é o Cara, poxa, que pena, vai sofrer bastante por que sempre, ao invés de aproveitar a viagem, vai se colocar em situações para “sair bonito na foto”. A viagem é do seu amigo e não sua. A vaidade atrapalha em tudo. A forma de ver um obstáculo muda completamente. Passa-se a enxergar aquilo como uma coisa pessoal, que não poderia ter acontecido com você, que irá atrapalhar todo o resto de sua vida.
É triste, mas existe! Quer ver como existe? O cara vai sair de viagem daqui um ano, mas já tem um blog contando tudo que ele faz. Comenta todos os post na rede social, sempre mencionando sua moto e sua viagem. Nada contra, mas o cidadão está se colocando em uma situação nada confortável para ele. Está dando margem às cobranças de todos pelo sucesso da sua viagem. Então, ele é quem vai se divertir ou os “seguidores” deles é que esperam as fotos e os acontecimentos? Os maiores viajantes que conheço, minhas referências nessa vida, em sua grande maioria são desconhecidos, são pessoas comuns que não fazem questão alguma de você ou eu sabermos que ele vai ou foi para algum lugar. Tenho um amigo que sempre que vou viajar, gosto de conversar com ele para tirar minhas dúvidas. É daqueles que já visitaram tudo, de verdade. Brinco com ele que quando ele começou a viajar, ainda estavam terminando a América do Sul. O papo sempre começa comigo perguntando sobre algum lugar e ele, sem o mínimo de pretensão dizendo, “ah, quando eu estive lá, em 1992....”. Legal isso né?
Na minha cidade tem um sujeito, e é esse que citei ai em cima, que tem um prêmio de uma montadora, por ter andado 500 mil quilômetros com motos daquela marca. Só que ele nunca conta isso para ninguém. Conversa com você como se não soubesse nada e te pergunta várias coisas. Eu acho o máximo essa compreensão da vida. A forma de entender que você está apenas de passagem, que pode sempre aprender ou aproveitar algo, bem antes de se mostrar o conhecedor ou o super homem na conversa. Sou fã!
Ainda falando desses “anônimos”, você conhece uma Associação que se chama Iron Butt Association? Isso mesmo, associação dos “nádegas de ferro”. Esses para mim são o cúmulo disso que estou falando. São pessoas que fazem viagens de Endurance, de longa distancia e resistência, onde a mais simples, dita que o sujeito deve cumprir 1000 milhas em até 24 horas. Incrível né? Vou piorar o negócio; se você entrar no site desse pessoal e fizer uma pequena pesquisa irá descobrir que dentre os associados (algo como 60 mil pessoas no mundo), estão pessoas com idade avançada, fazendo dessas viagens um meio de vida, de diversão e conquistando títulos dos mais incríveis possíveis. Numa próxima matéria quero falar mais profundamente desse pessoal.
Mas, para citar uma dessas pessoas, super motociclistas, existe uma senhora (foto abaixo), que infelizmente faleceu de acidente de moto há uns anos com 81 anos. Essa senhora, Ardys Campbell Kellerman, em agosto de 2011 se tornou a primeira mulher a andar 1 milhão de milhas com motocicletas de um fabricante famoso. Só existem 13 pessoas no mundo com esse prêmio. Interessante né? E não para por ai. Se você começar a pesquisar, como diz um grande amigo meu, vai descobrir que “sempre existe alguém fazendo mais e melhor e menos e pior que você!”.


O fato é que se desculpar é fácil. Para si mesmo então é uma simplicidade só! Se você quer fazer parte do mundo ou, novamente citando outro grande amigo, “ser imortal para os que vão conhecer a sua história”, terá que agir. Agir da forma mais planejada e tranquila possível, medindo todas as possibilidades, inclusive e principalmente, medindo todas as suas limitações. Quero somente fazer mais um comentário antes de finalizar, dizendo que você é capaz de muito mais do que imagina e a melhor, que você não é o que você pensa.


Não somos super heróis e quase nunca, aquela pessoa que vemos no espelho não é a pessoa real, é a que imaginamos e fantasiamos. Num certa época de minha vida, eu pensava ser a pessoa que eu via no espelho, até um dia que “me estabaquei” com a moto e me machuquei bastante. Foi bom para eu perceber isso. Vi que não sabia o que estava fazendo, não tinha técnica alguma, apenas imaginava ser daquela forma que devia andar e seguia meus extintos, maior besteira do mundo. Mas percebi e abaixei a cabeça. Procurei toda literatura, vídeos, cursos, tudo o que foi possível para mudar essa realidade e, para sempre entendi que conhecimento existe e não é limitado. Sempre terei muito o que ouvir, o que ver e o que aprender. De preferência sem ser com meus próprios erros!

terça-feira, 29 de julho de 2014

Comportamento de motociclistas entre motociclistas

O motociclista Otávio Araujo, conhecido como Gugu (72 anos), escreveu um curto texto, depois de segundo ele, ter conhecido "motociclistas indigestos". Serve para reflexão de todos nós...
"Durante uma viagem de moto a gente sempre cruza e muitas vezes convive com diversos motociclistas.
A maneira correta dos outros saberem quem você é, não deve ser por você, mas pelas pessoas que te conhecem.
Não perca seu tempo contando viagens e conquistas, poupe-os, serão mais bem caracterizadas e valorizadas se as descobrirem posteriormente.
Você que se considera uma pessoa de princípios, atitudes e comportamentos compatíveis, não os apregoe, deixe que teus atos no dia-a-dia os anunciem por si só.
Se você se considera importante e muito conhecido, não se comporte como tal, viva de forma simples, com modéstia e humildade, e deixe que alguém, algum dia, surpreendentemente o elogie ou faça menção sobre você.
Se você se acha conhecedor e dono da verdade, guarde-a pra si, e procure outras, muitas outras, pois quando as encontrar saberá que mesmo muitas das grandes verdades têm prazo de validade.
Se sua moto é do ano, último modelo ou uma das marcas mais caras e equipadas procure conhecer e elogiar as motos dos companheiros e se inteirar dos detalhes e equipamentos, verá que dessa forma vc se valoriza e cresce". 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Fernandão do Inter tinha uma moto customizada

Faleceu em desastre aéreo no início de junho/14... 
O ex-jogador de futebol Fernandão do Inter que faleceu recentemente em desastre aéreo, tinha em sua casa em Goiânia, uma moto customizada, a qual lhe remetia lembranças da maior conquista de sua trajetória. Mandou pintar o símbolo do Inter no tanque, os nomes dos campeões mundiais de 2006 e utilizou o couro da bola da final diante do Barcelona para fazer o assento. 


A moto lhe pertencia desde julho/2008, feita sob encomenda pela empresa do ex-piloto de Stock Car, Tarso Marques.
A moto é pintada inteira em vermellho-ferrari com o escudo do Inter e toda customizada em cima de detalhes do time. O motor tem 900 cilindradas e ainda conta com o placar do jogo e a taça do mundial no tanque de gasolina, conforme detalhe da foto. 


O ex-jogador morreu aos 36 anos na madrugada do dia 7 de junho após a queda de um helicóptero em Goiás. Fernandão chegou a ser socorrido, mas faleceu no caminho para o hospital. 

domingo, 27 de julho de 2014

Viagem de moto em vídeo: DVD duplo Caminhos da América 3 é lançado

Pelo motociclista Vantuir Boppre... 
Ainda em 2012 o trio de amigos,  Vantuir Boppre (Diretor e produtor do documentário Caminhos da América e ex piloto de rali e enduro), Jackson Feubak (Penta campeao brasileiro de rali e bi campeao do Rali Internacional dos Sertões) e o também piloto de rali, Marcos Bocão, começaram a traçar as rotas e desenhar um caminho que percorresse todo o litoral do Brasil de moto.


O plano era ousado já que para concluir essa viagem enfrentariam muitos caminhos de areia, travessia de dunas, trilhas de costões entre tantos outros desafios incalculáveis.
No inverno de 2013 partiram de Florianópolis rumo ao Chuí, seguindo pelas serras catarinenses e gaúchas, para a partir do extremo sul do país seguirem sempre pela praia. 
Na manhã da partida foram surpreendidos por uma histórica onda de frio que fez nevar na grande Florianópolis. Nasceu ali o primeiro grande desafio, já na primeira hora de uma expedição que duraria 35 dias, percorrer trilhas cobertas de neve e interrompidas por vários galhos de árvores que não resistiram ao peso da neve acumulado. As imagens são fantásticas das motos percorrendo esses caminhos e com a neve ainda caindo das árvores que eram balançadas com o vento da manhã.


Em três dias atingiram o Chuí (RS) onde começa o litoral do Brasil na divisa com Uruguai. Dali seguiram sempre pela praia passando de praia em praia, visitando lugares históricos e curiosos, conhecendo pessoas com suas histórias ligadas ao mar e lições de vida.
Percorreram todos os estados brasileiros banhados pela atlântico e entre as diversas dificuldades destacam-se as infinitas travessias que o grupo teve que fazer de rios, deltas, baías, entre outras. Na baía de Guaraqueçaba no Paraná a estrada acabou e não havia nenhuma outra ligação com São Paulo que não fosse por rios e canais. Na ausência de um barco grande que pudesse levar as três motos, tiveram que embarcar as motos num pequeno barco de pesca onde durante 4,5 horas à noite percorreram o canal do varadouro entre outros rios sempre fazendo movimentos lentos dentro do barco, já que a embarcação era pra 450 kgs e estava levando 900 kgs.


Outro grande desafio foi no sul do Espírito Santo quando o caminho a beira da praia acabava num costão instransponível e o único caminho que restou foi uma trilha de um metro de largura numa encosta de falésia onde a direita havia um desfiladeiro de uns 15 metros de altura e a esquerda uma gigante parede de areia. Errar era impossível e nesse momento tivemos a impressão que o batimento cardíaco ultrapassou os 180 bpm.
A expedição ainda conheceu os Canions do São Francisco, a rota das Falésias no Ceará, o começo da BR 101, a Ponta dos Seixas, o ponto mais oriental das três Américas, o Farol do Calcanhar (O maior do Brasil), percorreu as trilhas de Jericoacoara, Delta do Parnaíba, sofreu no caminho que leva aos lençóis maranhenses e descobriu ainda a cidade que mais chove no Brasil, com índice de chuva três vezes maior que a cidade de São Paulo, a terra da Garoa.
O documentário Caminhos da América 3, a beira do mar (DVD duplo com 3,5 horas de duracão) é um material imperdível por mostrar um Brasil com suas particularidades, curiosidades, histórias e cenários de tirar o fôlego, abordados de uma forma jamais vista. O grupo chegou à lugares jamais atingidos por outras viagens de moto e mostra um litoral muitas vezes selvagem e impressionante registrado sobre s olhares de três motociclistas que respiram aventura e nos deram o prazer de compartilhar essa maravilhosa expedição conosco.
Para saber mais e adquirir o seu DVD, acesse www.onomade.net

sábado, 26 de julho de 2014

Curso Off-Road Moto Atacama está com as inscrições abertas

O próximo curso será ministrado nos dias 26 e 27 de julho... 
O Curso de Off-Road especializado para motos modelos Big Trails, ministrado pela Moto Atacama, está com as inscrições abertas e será realizado entre os dias 26 e 27 de julho (final de semana). As empresas Metzeler e Givi apoiam o Curso Off-Road da empresa. 
Ministrado por experientes motociclistas, são passadas diversas técnicas de pilotagem off-road baseadas em equilíbro, inércia e domínios dos comandos de aceleração, frenagem e embreagem, sempre em baixa velocidade. 
Realizado em um final de semana, conta com uma aula teórica onde são passados conceitos básicos de pilotagem, posicionamento correto do corpo e controle dos comandos em diferentes situações e terrenos. 
Todos os motociclistas que curtem viagens e passeios, podem e devem fazer o curso. Por exemplo, o motociclista Bento Carlos Lopes Ribeiro, residente em São Paulo, pilota atualmente uma Yamaha Ténéré 1200, já fez várias viagens pela América do Sul, inclusive para Ushuaia, é motociclista desde os 15 anos, sua primeira moto a adquiriu em 1978. Em maio/14, Bento fez o curso da Moto Atacama, onde fez vários treinos de pilotagem, aprendeu novas técnicas, além de ter conhecido diversos outros motociclistas. 


Mais informações e inscrições, acesse o link:
http://motoatacamaentretenimento.com.br/cursos/off-road-26-e-27-de-julho 

Usar câmera acoplada no capacete pode ser perigoso

Médico aponta para os riscos... 
O experiente motociclista, jornalista, escritor (tem um livro publicado sobre motos) e instrutor de pilotagem Geraldo Tite Simões (foto), conhecido no meio motociclístico como Tite, escreveu um artigo no mínimo curioso. 
O artigo trata a respeito dos riscos à segurança, em caso de queda, que o uso de câmeras (tipo Go Pro e outras) acopladas em capacetes podem ocasionar. Não só para motociclistas, mas também ciclistas, esquiadores e outros esportistas. 


Inclusive, o ex-campeão mundial de Fórmula 1, Michael Schumacher, pode ter sofrido as graves consequências no acidente de esqui, devido a no momento estar utilizando câmera no capacete. Bom, isso ainda é um boato, uma suposição, mas... 
O neurocirurgião Sérgio Roberto Simões, 57 anos, diz: "Hoje essas pequenas câmeras se popularizaram e são usadas por vários esportistas, mas os capacetes não foram fabricados prevendo esse acessório". Roberto também é motociclista. 
Ainda de acordo com a matéria do Tite Simões, "os capacetes são feitos de forma a dissipar o impacto, mas também proteger contra perfurações. No entanto o casco não pode ser "duro" senão o choque se transfere para o crânio, ele precisa ser deformável. A instalação de um componente com metal nessa estrutura pode vir a agravar uma lesão, dependendo co ângulo de impacto. E como sabemos, os suportes que são acoplados as câmeras, tem parafusos e outras estruturas de metal". 


Resumindo: na dúvida, o ideal é usar a câmera instalada em algum lugar da moto, no parabrisa, guidão, mas evitar usá-la no capacete. 

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Relato e fotos de viagem na região de Las Vegas e Grand Canyon

Com direito a trechos da Rota 66... 
O motociclista Renato Vizioli, leitor assíduo do RockRiders.com.br, nos enviou fotos e breve relato de recente passeio que fez pela região de Las Vegas, aproveitou a proximidade da cidade e foi também conhecer o Grand Canyon e trechos da Rota 66. 


Realizou o passeio de pouco mais de 1400km em 4 dias de tour de moto modelo Harley-Davidson e ficou outros cinco dias curtindo a cidade dos jogos e espetáculos, Las Vegas. Renato fez a locação da moto diretamente na EagleRider dos EUA, antecipadamente fez a reserva dos hotéis também, dessa forma economizou nos valores. 


Conheceu também a gigante estrutura da represa Hoover, nas proximidades do Grand Canyon. Da cidade de Laughlin, rumou por trechos da lendária Rota 66, seguindo por Oatman, hoje uma cidade fantasma com pouca estrutura, mas onde já foi um grande centro das mineradoras do passado. Passou também pela cidade de Kingman, onde almoçou e foi para Seligman, no caminho visitou a famosa Hacbery General Store. Nessa região tudo remete ao passado da história dos EUA, assim como em vários trechos da Rota 66. Em muitas dessas cidades, ocorre "shows de faroeste" nas ruas, e Renato presenciou um desses. 


Nas proximidades de Flagstaff, conheceu a beleza natural da região do Grand Canyon no estado do Arizona. Depois voltou para Las Vegas, onde ficou por bons dias. 
Como todo brasileiro, Renato ficou encantado com a segurança, infraestrutura e paz que é viajar pelos Estados Unidos. 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Motociclistas do Equador estão em viagem de 6000km para ver a seleção

Trio de empresários viajam para assistirem jogos da Copa...
Três empresários equatorianos estão reunindo as duas maiores paixões em uma viagem de 6,4 mil quilômetros entre a capital do Equador, Quito e a capital do Brasil para a estréia da seleção de seu país na Copa do Mundo. Os amigos Friedrich Neumann, Juan Enrique Nordheimer e Juan Carlos Araújo saíram de Quito em suas motocicletas no último dia 1º para percorrer as estradas da América do Sul e assistir aos três primeiros jogos do Equador na Copa. 


Friedrich disse que a viagem é longa, mas a paixão por motocicletas e pelo futebol faz valer a pena. Eles percorrem a média de 600 quilômetros por dia e nas paradas noturnas aproveitam para checar as motos, e muitas vezes até fazer pequenos reparos.
- Depois que saímos de casa passamos por Cuzco no Peru, Rio Branco Branco (AC), Porto Velho (RO) e agora estamos aqui em Ji-Paraná (isto é, cruzaram a linda rodovia Interoceânica). Tivemos alguns problemas com buracos, mas tudo superável – disse o bem humorado torcedor.
Para Juan Carlos Araújo, o investimento de aproximadamente 4,5 mil dólares de cada um na viagem, fora os ingressos da primeira fase já adquiridos, são o preço de uma aventura inesquecível entre amigos, que sonham com uma possível final contra os brasileiros no dia 13 de julho, no Maracanã. 
- Seria o maior feito da história do nosso país. Temos jogadores talentosos como o Valência que joga no Manchester United e uma base que foi muito bem nas eliminatórias para o Mundial. Espero que nossa viagem não termine no dia 25 de junho –  disse Araújo.
Os amigos disseram que os familiares já estão acostumados com as aventuras do trio, que já percorreu cerca de 20 mil quilômetros pela continente sul americano. Os animados torcedores mostraram todo seu otimismo com gritos de "Si si puede" (sim, nós podemos) antes de partir rumo ao sonho de ver a primeira copa. O Equador encara a Suíça em Brasília no dia 15, Honduras em Curitiba no dia 19 e fecham a participação na primeira fase no confronto contra a França, dia 25 no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Nos preparativos para partir rumo aos Highlands, Escócia

MotoTour por Policarpo Jr - junho/2014

*** Essa viagem já foi realizada, veja a matéria com o relato e fotos aqui

Os Highlands no norte da Escócia formam uma região de magníficas montanhas, lagos e praias arenosas. Boa parte das estradas da região tem-se pouco tráfego, outras tantas de terra levam as beiras do país com o norte do Oceano Atlântico. É uma região inspiradora para se viajar de moto! 
É nesse cenário que foi filmado os filmes "Highlander", inclusive onde nasceu o ator Sean Connery. O lendário Lago do monstro Ness, várias arquiteturas medievais e castelos ficam na região também, além é claro, do país ser mudialmente conhecido devido as suas centenárias destilarias que produzem os melhores whiskys. 


O verão europeu começa daqui há poucas semanas, mas, na Escócia ainda não está o que podemos chamar de "calor", pelas consultas que fiz, a previsão é de 8/12 graus na região por esses dias,  o que é agradável para viagens de moto, desde que com boas vestimentas. Depois de ver várias fotos e assistir a alguns vídeos, resolvi empreender essa viagem. Foi tudo muito rápido, o desejo surgiu na sexta-feira 13 de junho/14, dia da sorte! Resolvi partir para a viagem em breve, nessa quinta-feira 19/06. 
Desde que estive em Edimburgo em 2013 com a minha esposa Cris, numa viagem tradicional que fizemos de trem, ficou claro que voltaria ao país, para conhecer os Highlands, coisa que não fizemos naquela ocasião e nem fiz questão, visto que pretendia um dia fazê-lo de moto! Está chegando a hora... 


Pelo trajeto que estou definindo, o mototour deve dar aproximadamente 1400 milhas (equivalente a pouco mais de 2200km), saindo desde Londres, onde resido, com direito a passar em cidades como Liverpool, famosa devido a banda de rock Beatles e vários parques nacionais dos Highlands. No retorno, pretendo também conhecer um pouco do País de Gales. Estimo que ficarei uns 5/6 dias em viagem pela Grã Bretanha. 

Trajeto

Realizarei a viagem solo, montado numa V-Strom 650 que adquiri recentemente e a equipei para viagens. Modelo esse que já utilizei numa longa jornada entre os extremos das Américas (SP-Ushuaia-Alaska) que fiz em 2011 e agora, venho curtindo por aqui na Europa.
Assim que possível, farei nova postagem com fotos e relato da viagem... 

terça-feira, 22 de julho de 2014

BMW convoca recall da BMW R 1200 GS anos 2012/2013

Unidades podem ter falha no eixo cardã...
A BMW anunciou um recall da moto R 1200 GS devido a uma falha no eixo cardã. Estão envolvidas no chamado as unidades fabricadas entre maio de 2012 e julho de 2013, com numeração de chassi que varia de Z107102 a Z126913.


Segundo comunicado divulgado pelo Procon-SP, a empresa “constatou a possibilidade de ocorrer elevação do sistema de lubrificação do motor, fazendo com que o retentor do eixo do cardã seja removido do seu local de origem". Assim, haverá vazamento de óleo lubrificante, o que pode atingir o pneu traseiro, ocasionando derrapagem da moto.
Para solucionar a falha, será necessário verificar o retorno do eixo cardã para colocação de chapa de contenção. Em alguns casos, pode ser necessário substituir o retentor. A divisão de motocicletas da BMW disponibiliza o telefone 0800-707-3578 (segunda a sexta-feira, das 8h às 19h) para o esclarecimento de dúvidas e agendamento do atendimento.

Falha em sensor

Este é o segundo recall envolvendo este modelo no ano. Em março, a montadora alemã já havia convocado os proprietários da R 1200 GS, além da F 800 GS, F 800 GS Adv e R 1200 R por conta de uma falha detectada no sensor do cavalete lateral. Como havia possibilidade de infiltração de água na peça, o motor da moto poderia ser desligado inesperadamente durante a pilotagem, levando a acidentes. As unidades da R 1200 GS que apresentaram este defeito haviam sido produzidas entre dezembro de 2012 e outubro de 2013.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Jovem casal de brasileiros viajaram por de 60 dias pela Europa Ocidental

Montados numa Honda ST1300 Pan European...
O simpático casal, Marco Henrique Zanqueta e Fernanda de Souza Valbert, fizeram uma primeira viagem de moto para lá de inusitada, cruzaram pouco mais de uma dúzia de países da Europa Ocidental, montados numa Honda ST1300 Pan European, o trajeto contemplou mais de 14.000km. E frisando, essa foi a primeira viagem de moto de ambos.  

Ambos, antes de partirem para a viagem, moravam em Londres por dois anos e resolveram fazer a viagem de moto para conhecerem uma boa quantidade de países, já que em breve voltariam a residir no Brasil. 
No trajeto, cruzaram e conheceram pontos turísticos da França, Espanha, Andorra, Mônaco, Suíca, Itália, Liechtenstein, Aústria, República Checa, Alemanha, Holanda, Bélgica, além da própria Inglaterra onde residiam, passando por lugares almejados e bem frequentados por motociclistas, tais como Picos de Europa, Pyrenees, Rota dos Grandes Alpes, Stelvio Pass e Glossglockner. 
O casal fez uma viagem bastante econômica, tendo em vista os custos europeus, dormiram sempre em campings e gastaram com tudo incluso (alimentação, gasolina, manutenção da moto e hospedagem nos campings) uma média de 110 euros por dia. 


Essa viagem, assim como tantas outras, visto ter sido realizada por novatos no motociclismo de viagem, é a mais uma prova que tudo depende principalmente de uma só coisa: atitude. Já que oportunidade, grana, etc, se temos o sonho, nos programamos para obtê-los. 
Agora, o casal quer realizar mais uma longa viagem, dessa vez pela América do Sul. É a velha história, depois da primeira, a gente quer mais e mais... 

domingo, 20 de julho de 2014

A moto parou de ligar e não acende nenhuma luz!

Normalmente isso ocorre quando dá um curto circuito, mas pode ser bem simples de resolver... 
Um dia desses estava mexendo num fio de um farol de milha com luz Led da minha moto, quando sem querer num fio desemcapado, encostei um fio no outro e gerei um "curto-circuito". Minha moto parou de ligar e acender qualquer luz, inclusive do painel. Virava a chave e nada! Caramba e agora? Muita calma nessas horas, pois o problema pode ser bem simples de ser resolvido e a peça a ser substituída custar menor de R$ 1! 
Primeira coisa, verifique se queimou o fusível do compartimento principal, chamado de fusível principal. Normalmente em motos grandes (acima de 600cc) produzidas de 2000 para cá, esse fusivel é de 30 amperes ou mais. 
 

Para ver se um fusível está queimado, nem precisa ter um medidor específico, basta ver se o mesmo está com uma ponte de alumínio que fica no seu meio quebrada, ela deve estar unida, se não estiver, o fusível está queimado (como esse da foto). Na maioria das motos existem fusíveis backups próximos. Basta susbstituir o queimado. É importante usar fusíveis da mesma amperagem, isto é, substituir um de 30 amperes por outro de mesma amperagem, nem maior, nem menor. 
Um fusível principal queimado, faz com que nada na moto funcione, ela não liga assim como nenhuma luz acende. Fora um curto-circuito, outras causas que podem gerar problema semelhante é entrar água no fusível ou simplesmente ter queimado devido ao desgaste natural. 
Os fusíveis ficam abaixo do banco da moto na maioria dos casos e modelos. Porém, consulte o manual. Vale a pena também ter sempre fusíveis backups guardados na moto, adicionais aos que já vem de fábrica. 
Mas, se mesmo trocando o fusível o problema não foi sanado, ai podem ser diversas outras coisas, o segundo passo é verificar se a bateria está ok, carregada, se os parafusos dos pólos estão devidamente apertados. Na dúvida, consulte seu mecânico de preferência.

sábado, 19 de julho de 2014

Família Yamaha Ténéré é renovada e passa a ser fabricada no Brasil

XTZ 250, XT 660Z e Super Ténéré 1200 agora de fabricação nacional... 
Há décadas, o nome Ténéré é sinônimo de modelos robustos, que encaram desafios, inspiradas na região homônima no meio do deserto do Saara, palco dos primeiros Rallys Paris-Dakar, a competição off-road mais difícil do mundo.
Vale ressaltar também, que só no Brasil, a Yamaha comercializada a linha completa da família Ténéré, já que no exterior, não é comercializada a irmã menor de 250cc. 



XTZ 250 Ténéré

Equipada com o motor de 250 cilindradas, duas válvulas e 4 tempos que imprimem 21 cavalos de força e arrefecido a ar. A XTZ 250 Ténéré conta com válvulas e corrente de comando de funcionamento silencioso, engrenagem compensada com mola amortecedora junto ao eixo balanceador, freio a disco de 245 mm de diâmetro na roda dianteira e 203 mm na traseira, com pinça de dois pistões, melhorado pela adoção de uma mangueira em borracha mais curta e com malha de cobre na extremidade. O modelo 2015 da XTZ 250 Ténéré chega com novas cores azul, cinza e vermelha a partir de R$13.620,00.


XT 660Z Ténéré

A XT 660 Z Ténéré conta com semi-carenagem robusta aliada com o para-brisa, que desvia o vento frontal além de proteger o piloto de pequenos objetos e chuva. Sua capacidade para longas viagens é o grande potencial dessa motocicleta equipada com tanque de combustível de 23 litros de capacidade. Seu assento duplo mantém o piloto bem posicionado, com a coluna ereta, deixando a jornada mais prazerosa, seja de casa ao trabalho ou em estradas e terrenos inóspitos. A XT 660 Z Ténéré ganhou freio ABS (antitravamento), aumentando a sensação de controle e pode ser adquirida a partir de R$32.990,00

XT 1200 Super Ténéré Z

A XT 1200Z Super Ténéré é uma moto única em sua categoria. Ela está disponível em duas versões: Deluxe e Standard. O modelo coroa a série com muita potência e tecnologia embarcada para topar qualquer parada. A versão mais barata custa em torno de R$ 59 mil. 
Na versão Standard, a Super Ténéré passa a ter de série o piloto automático, ajuste de bolha, piscas em LED, indicador de marcha, suporte para GPS.


Agora fabricada em Manaus, a Super Ténéré conta com motor bicilíndrico, com o ganho de 2 cavalos na nova versão, totalizando 112cv. Ela vem com controle de tração, sistema de freios ABS linear (com capacidade de infinitos ajustes de pressão hidráulica) adotado para dar suporte à frenagem quando elas devem ser feitas bruscamente ou ao encontrar mudanças repentinas de terreno. A motocicleta, em ambas as versões, conta com nova mesa de alumínio, mais leve, bagageiro triplo e computador de bordo (que traz informações no painel de LCD como o consumo médio e instantâneo de combustível, temperatura do líquido refrigerante, temperatura de entrada de ar, odômetro total e dois parciais, D-Mode e tomada de 12 Volts).
A altura do banco e do para-brisa é regulável manualmente, dispensando a utilização de ferramentas. O para-brisa foi redesenhado para providenciar mais proteção contra o vento e menos poluição sonora. A posição do guidão está 10mm mais próxima ao piloto deixando a pilotagem ainda mais confortável.
Construída para aventura, a versão 2015 tem câmbio de 6 marchas e o sistema exclusivo YCC-T (Yamaha Chip Controlled Throttle) que entrega um controle otimizado de aceleração e torque, extraindo o máximo do tempo de ignição, injeção de combustível, providenciando uma resposta suave, trazendo uma sensação de mais controle ao piloto. O Drive “D”-Mode foi recalibrado para providenciar uma diferença mais notável entre o Touring “T”– Mode e o Sport “S”- Mode.
Na versão Deluxe, além de todos os diferenciais de série do modelo, a big-trail da Yamaha conta com suspensão eletrônica controlada no comando situado no guidão, com quatro posições pré-programadas e outras 14 ajustáveis, fazendo a moto se adaptar para cada piloto. Outro diferencial da versão mais completa é o aquecedor de manopla pensado para também trazer conforto nas condições mais adversas.
A Super Tenere, também conta com freios ABS e UBS (que permite frear as duas rodas no mesmo instante). Juntos eles oferecem um controle excepcional durante a frenagem da motocicleta.